To fazendo sol!
Tem dias que faço chuva, trovejo e até mesmo fico nublada.
Hoje é dia de sol, dia de claridade, de enchergar o horizonte, limpo e amplo...
Claro que o horizonte é da largura que posso ver, e talvez esteja numa altitude diferente de outras pessoa que tenham centímetros a mais que eu.
Seja como for, hoje, meu horizonte é amplo lindo e ensolarado. É dele que olho o futuro e vejo quem e o que se aproxima!
To fazendo sol...o calor que aquece a alma num dia frio...
É só lagartear.
domingo, 28 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
A Multidão
Minha casa tem anjos.
Cada canto tem um,
Tem outro que cuida da porta.
Ah! E tem aqueles que esperam nas janelas ....
Outro dia vi um no criado mudo, ao lado do abajur
O mais engraçado é o que ri quando me salva de um tropeço
Atrapalhada do jeito que sou, tem o sombra
Hum, tem o da voz bonita, aquele que na dúvida sopra a resposta (pena que nem sempre entendo)
Outro dia, contando quantos são, percebi que estou cercada por uma multidão!
Amém!
Cada canto tem um,
Tem outro que cuida da porta.
Ah! E tem aqueles que esperam nas janelas ....
Outro dia vi um no criado mudo, ao lado do abajur
O mais engraçado é o que ri quando me salva de um tropeço
Atrapalhada do jeito que sou, tem o sombra
Hum, tem o da voz bonita, aquele que na dúvida sopra a resposta (pena que nem sempre entendo)
Outro dia, contando quantos são, percebi que estou cercada por uma multidão!
Amém!
Inspiração ou dar voz
O cotidiano me inspira...não necessariamente o meu cotidiano, todos os cotidianos e os cotidianos de todos...não tinha percebido até pouco tempo quando, comentando com uma amiga sobre um texto, percebi que boa parte do que havia escrito retratava a história dela e de outras pessoas....na realidade o que fiz foi dar voz (ou texto) às histórias que se somam a minha, até porque se assim não fosse, talvez não hovesse inspiração.
Óbvio? Não tenho certeza, há textos que parecem nascer do nada, criados para inspirar a vida. São eles que nos motivam a concretizar, a viver o que até então não passava de sonho ou imaginação. Caminhos de muitas mãos, o autor percorre o que é familiar e gera no leitor a possibilidade de se reconhecer ou de trilhar o inusitado.
Inspirar ou dar voz passa a ser secundário, o importante é o reconhecimento e a identificação...tem que ter sentindo e significar, assim, o texto cumpre seu papel, cria elos, retrata ‘verdades’ e desejos individuais ou coletivos.
Por fim, acho que Adélia Prado está certa, quando num poema diz: ‘As palavras só contam o que se sabe.’
Óbvio? Não tenho certeza, há textos que parecem nascer do nada, criados para inspirar a vida. São eles que nos motivam a concretizar, a viver o que até então não passava de sonho ou imaginação. Caminhos de muitas mãos, o autor percorre o que é familiar e gera no leitor a possibilidade de se reconhecer ou de trilhar o inusitado.
Inspirar ou dar voz passa a ser secundário, o importante é o reconhecimento e a identificação...tem que ter sentindo e significar, assim, o texto cumpre seu papel, cria elos, retrata ‘verdades’ e desejos individuais ou coletivos.
Por fim, acho que Adélia Prado está certa, quando num poema diz: ‘As palavras só contam o que se sabe.’
domingo, 21 de junho de 2009
Tenho dúvidas
Tenho dúvidas
Tenho muitas dúvidas
Creio que venham de suposições e de tantas reflexões
Quanto mais busco respostas, mas dúvidas nascem
Tenho procurado conviver com o relativo
Convenhamos, praticamente uma impossibilidade
Outro paradoxo da vida
Pode ser relativo o tempo
Pode ser relativo o sorriso
Pode ser relativo o interesse
Pode ser relativo a ausência
Pode ser relativa a saudade
Pode ser relativa a intimidade
Mas o desejo é relativo?
O amor pode ser relativo?
Tenho minhas dúvidas....
Creio que é o 'relativo medo' de sofrer que nos afasta de ‘certas certezas’,
Em especial daquelas que trazem o fim (.....por isto nada se inicia???)
As certezas pressupõem atitudes...gestos e falas
É o lugar do explícito
Talvez por isto seja tão difícil permitir-se oferecer e aceitar as certezas
Que dirá se for a certeza de amar
E deixa-se amar.....(mesmo no ‘relativo’ jeito do outro)
Tenho muitas dúvidas
Creio que venham de suposições e de tantas reflexões
Quanto mais busco respostas, mas dúvidas nascem
Tenho procurado conviver com o relativo
Convenhamos, praticamente uma impossibilidade
Outro paradoxo da vida
Pode ser relativo o tempo
Pode ser relativo o sorriso
Pode ser relativo o interesse
Pode ser relativo a ausência
Pode ser relativa a saudade
Pode ser relativa a intimidade
Mas o desejo é relativo?
O amor pode ser relativo?
Tenho minhas dúvidas....
Creio que é o 'relativo medo' de sofrer que nos afasta de ‘certas certezas’,
Em especial daquelas que trazem o fim (.....por isto nada se inicia???)
As certezas pressupõem atitudes...gestos e falas
É o lugar do explícito
Talvez por isto seja tão difícil permitir-se oferecer e aceitar as certezas
Que dirá se for a certeza de amar
E deixa-se amar.....(mesmo no ‘relativo’ jeito do outro)
terça-feira, 16 de junho de 2009
E a vida o que é?
A vida é BOA!!!
E não precisa tentar desmentir falando das atrocidades, da fome e das mazelas do dia-a-dia, tudo isto também bate na porta aqui de casa.....nada disto pode tirar o encanto dos encontros, principalmente quando não esperamos nada além do que o fluxo normal das coisas.
A vida pode encantar, nos levar a lugares e pessoas que fazem toda a diferença.....origens diversas (eta misturinha boa!) convergindo para o mesmo ponto, a brincadeira, o riso...lavar a alma.....entre ‘um senhor acampa teus anjos’, pão de queijo (não vale dizer que comi também!) e cachoeiras, aprendi um novo sentido pra ‘desgovernar’, Ufa! Que alívio.....
Novamente, o desejo de descomplicar e a consciência de ainda ser dependente da tantos ‘pinduricalhos’ urbanos me abalam.....me comprometo a ‘me levar pra passear’ mais vezes....alimentar corpo e alma.....e tudo isto tem outro gosto quando a companhia dá o tom e a trilha sonora é ‘no capricho’....ainda bem que existem pessoas que dão uma mãozinha e chamam a gente pra vida! Só posso me deixar levar .....
E não precisa tentar desmentir falando das atrocidades, da fome e das mazelas do dia-a-dia, tudo isto também bate na porta aqui de casa.....nada disto pode tirar o encanto dos encontros, principalmente quando não esperamos nada além do que o fluxo normal das coisas.
A vida pode encantar, nos levar a lugares e pessoas que fazem toda a diferença.....origens diversas (eta misturinha boa!) convergindo para o mesmo ponto, a brincadeira, o riso...lavar a alma.....entre ‘um senhor acampa teus anjos’, pão de queijo (não vale dizer que comi também!) e cachoeiras, aprendi um novo sentido pra ‘desgovernar’, Ufa! Que alívio.....
Novamente, o desejo de descomplicar e a consciência de ainda ser dependente da tantos ‘pinduricalhos’ urbanos me abalam.....me comprometo a ‘me levar pra passear’ mais vezes....alimentar corpo e alma.....e tudo isto tem outro gosto quando a companhia dá o tom e a trilha sonora é ‘no capricho’....ainda bem que existem pessoas que dão uma mãozinha e chamam a gente pra vida! Só posso me deixar levar .....
domingo, 7 de junho de 2009
O inverno e o vermelho
O inverno chegou antes da data marcada....há muito o frio não ficava tantos dias nos visitando...aliás nesta loucura de clima, poucas folhas caíram, o dourado do outono quase nem se apresentou e o inverno já enviou mensageiros....
Os dias estão lindos e é uma delícia quando o sol está em ação! Bom para 'lagartear' -pra quem não é do sul, ficar sob o sol, especialmente no inverno.
Hoje fiquei observando as pessoas no parque ....é incrivel o 'tom' do inverno....no geral são cores escuras, variações de pretos, cinza, marinho, verdes escuros....parece que as cores claras e vibrantes não combinam muito com o frio, especialmente para adultos....por outro lado, algo acontece, o vermelho intenso se acende no meio de tanta "escuridão".....é praticamente a única cor que aquece o olhar nestes dias....a imagem foi tão estranha e intensa, parecia uma miragem (pelo menos o que imagino ser uma miragem, claro!), tive a sensação que o vermelho do sangue precisa cobrir o corpo para lembrar que há vida e calor......Ah! adivinha que cor eu vestia?
Os dias estão lindos e é uma delícia quando o sol está em ação! Bom para 'lagartear' -pra quem não é do sul, ficar sob o sol, especialmente no inverno.
Hoje fiquei observando as pessoas no parque ....é incrivel o 'tom' do inverno....no geral são cores escuras, variações de pretos, cinza, marinho, verdes escuros....parece que as cores claras e vibrantes não combinam muito com o frio, especialmente para adultos....por outro lado, algo acontece, o vermelho intenso se acende no meio de tanta "escuridão".....é praticamente a única cor que aquece o olhar nestes dias....a imagem foi tão estranha e intensa, parecia uma miragem (pelo menos o que imagino ser uma miragem, claro!), tive a sensação que o vermelho do sangue precisa cobrir o corpo para lembrar que há vida e calor......Ah! adivinha que cor eu vestia?
sexta-feira, 5 de junho de 2009
o frio
Com o frio desta semana, lembrei novamente de uma história: algumas antigas tradições dizem que tivemos muitas encarnações, e na primeira fomos um animal... descobri o meu...devo ter sido urso, sim um urso, aquele que entra numa caverna quando o inverno inicia e sai na primavera.... pena não ser a batcarverna, hehehe
Campanha do Agasalho
A chegada do frio, do inverno marca a época das campanhas de agasalho. Isto é interessante, gera situações estranhas e às vezes insólitas.
Num primeiro momento, o 'HumanoSer' lembra que não está só e existe um ‘outro’, seu vizinho de planeta. Mesmo sendo esta ‘lembrança’ provocada por campanhas que utilizam de imagens e situações apelativas (nem por isto menos verdadeiras), para despertar consciências.
Há aquelas pessoas que naturalmente são solidárias, o detalhe é que no corre-corre esquecem, os dias vão passando e não executam suas intenções. Neste caso, os muitos postos de coleta facilitam.
Para mim o mais estranho e um mistério são as pessoas que doam um biniquini, um pé de sapato, roupas destruídas... não consigo entender a lógica, se foi intencional, irrefletido ou o que havia nesse “Ser” que imaginou a utilidade de um maiô a 10ºC.
Contudo, críticas e interrogações à parte, o ‘outro’ passou a existir no tempo entre a separação do objeto e a sua doação. Isto, em algumas situações pode ser um avanço!
Até aqui tudo bem, falamos em atender uma necessidade fisiológica diante de fatores climáticos. Contudo, penso no quanto o mundo precisa de agasalho. Digo isto porque se o agasalho acolhe, aquece e salva o corpo, que tipo de agasalho nossos espíritos, almas ou mentes (não importa a denominação usada) necessitam para manter equilíbrio emocional, um relacionamento e uma interação social saudáveis?
O inverno provoca depressão e introspecção em algumas pessoas. Brinco sempre que uma sopa (pesa o lado italiano), um vinho, amigos e um cobertor de orelha também agasalham....um olhar de cumplicidade e uma risada aquecem....ou seja nos sentimos reconhecidos, nossa existência se concretiza, deixamos de ser ‘fantasmas’, transeuntes invisíveis do mundo.
Sem querer ser simplista, é só observar lideres disputando poder, brincando com energia atômica, parecem crianças disputando brinquedos ou quem é o ‘dono do campinho’. Expõe sua ‘casa’ ao risco de destruição com aparente tranquilidade. Chegando mais perto, ao nosso redor, quanta ‘birra’, ranzice, grossura, indiferença e tantos outros adjetivos capazes de manter os demais afastados.
Parece que faltou agasalho... talvez o 'frio' tenha atingido suas almas... Faltou tempo, tempo de família, de brincadeiras, de gargalhadas, de olhares cúmplices e uma ‘galera’ para fazer festa. E algo importante, faltou tempo de afeto! Será este o motivo de tanta violência também entre crianças e jovens, prenúncio destes 'HumanoSer' com instintos destruidores?
Seja como for, proponho uma ‘campanha do agasalho’ permanente. Além de roupas, que possamos realmente nos fazer presentes no mundo, deixar uma ‘pegada’ que faça a diferença, quem sabe podemos reconhecer os outros 'HumanoSer', parte desse espaço-tempo. Pode ser um recomeço.....
Num primeiro momento, o 'HumanoSer' lembra que não está só e existe um ‘outro’, seu vizinho de planeta. Mesmo sendo esta ‘lembrança’ provocada por campanhas que utilizam de imagens e situações apelativas (nem por isto menos verdadeiras), para despertar consciências.
Há aquelas pessoas que naturalmente são solidárias, o detalhe é que no corre-corre esquecem, os dias vão passando e não executam suas intenções. Neste caso, os muitos postos de coleta facilitam.
Para mim o mais estranho e um mistério são as pessoas que doam um biniquini, um pé de sapato, roupas destruídas... não consigo entender a lógica, se foi intencional, irrefletido ou o que havia nesse “Ser” que imaginou a utilidade de um maiô a 10ºC.
Contudo, críticas e interrogações à parte, o ‘outro’ passou a existir no tempo entre a separação do objeto e a sua doação. Isto, em algumas situações pode ser um avanço!
Até aqui tudo bem, falamos em atender uma necessidade fisiológica diante de fatores climáticos. Contudo, penso no quanto o mundo precisa de agasalho. Digo isto porque se o agasalho acolhe, aquece e salva o corpo, que tipo de agasalho nossos espíritos, almas ou mentes (não importa a denominação usada) necessitam para manter equilíbrio emocional, um relacionamento e uma interação social saudáveis?
O inverno provoca depressão e introspecção em algumas pessoas. Brinco sempre que uma sopa (pesa o lado italiano), um vinho, amigos e um cobertor de orelha também agasalham....um olhar de cumplicidade e uma risada aquecem....ou seja nos sentimos reconhecidos, nossa existência se concretiza, deixamos de ser ‘fantasmas’, transeuntes invisíveis do mundo.
Sem querer ser simplista, é só observar lideres disputando poder, brincando com energia atômica, parecem crianças disputando brinquedos ou quem é o ‘dono do campinho’. Expõe sua ‘casa’ ao risco de destruição com aparente tranquilidade. Chegando mais perto, ao nosso redor, quanta ‘birra’, ranzice, grossura, indiferença e tantos outros adjetivos capazes de manter os demais afastados.
Parece que faltou agasalho... talvez o 'frio' tenha atingido suas almas... Faltou tempo, tempo de família, de brincadeiras, de gargalhadas, de olhares cúmplices e uma ‘galera’ para fazer festa. E algo importante, faltou tempo de afeto! Será este o motivo de tanta violência também entre crianças e jovens, prenúncio destes 'HumanoSer' com instintos destruidores?
Seja como for, proponho uma ‘campanha do agasalho’ permanente. Além de roupas, que possamos realmente nos fazer presentes no mundo, deixar uma ‘pegada’ que faça a diferença, quem sabe podemos reconhecer os outros 'HumanoSer', parte desse espaço-tempo. Pode ser um recomeço.....
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